Drop Down MenusCSS Drop Down MenuPure CSS Dropdown Menu

sexta-feira, 10 de abril de 2015

VOCÊ TEM ALGUÉM CEGO NA FAMÍLIA? OLHE COM O CORAÇÃO.

No convívio com deficientes visuais, agir com naturalidade é a palavra chave, pois são pessoas auto-suficientes que convivem socialmente, estudam e trabalham.

Pode ser que no seu rol de amigos existam pessoas com baixa visão ou cegas, daí a aparente dificuldade de se lidar com o que é novo.

Para entender melhor à respeito do assunto é preciso saber que deficiência visual é a diminuição da capacidade de enxergar provocada por causas congênitas, hereditárias e adquiridas, como traumas e infecções. No Brasil, se as pessoas consultassem o oftalmologista apenas uma vez por ano, o número de portadores seria 60% menor.

As principais causas da cegueira no Brasil são a catarata, que afeta 40% da população; o glaucoma com 15%; a retinopatia diabética com 7%; a cegueira infantil com 6,45 e a degeneração muscular com 5%. E, quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor o prognóstico da doença.
No caso da catarata o tratamento é cirúrgico com recuperação total da visão. Já o glaucoma e a retinopatia diabética incluem controle da doença para se evitar sua progressão, utilizando medicamentos como colírios, laser e mesmo cirurgia. É importante que essas pessoas recebam acompanhamento clínico com o objetivo de minimizar a perda visual, mas com tratamento precoce, com atendimento educacional adequado, programas e serviços especializados, a perda da visão não significa o fim de uma vida independente e produtiva.
A principal diferença entre cegueira e baixa visão é que na primeira há perda total ou pouquíssima capacidade d enxergar, o que leva a pessoa a necessidade do sistema Braille, como meio de leitura e escrita. Já a pessoa com visão subnormal apresenta 30% ou menos de ver com seu melhor olho, após todos os procedimentos clínicos, cirúrgicos e de correção com óculos comuns.
Existem programas de reabilitação que promovem o desenvolvimento socio-profissional e a capacitação visando a orientação e colocação profissional dos portadores, condição essencial para a sua inclusão.

Jonia Ranali - psicanalista, palestrante e escritora
(com pesquisa para este artigo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário