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quarta-feira, 17 de junho de 2015

A IMPORTÂNCIA DAS SANTAS MISSÕES POPULARES

O que são mesmo as Santas Missões Populares? É a pergunta que certamente paira na mente de muitas pessoas neste momento, pois é de fundamental importância conhecer o que queremos abraçar para valer. Serve também para evitar mal-entendidos. As Santas Missões Populares no linguajar popular, trata-se de uma "sacudida", é um acordar, é tomarmos consciência do mundo que nos rodeia, do que somos e do que queremos ser.

De fato, ninguém é perfeito, a vida é uma caminhada e na caminhada pode acontecer vitórias, derrotas, dificuldades,  desânimos, quedas, avanços, medos e covardias. Ás vezes, sonhamos alto, mas ao mesmo tempo, nos arrastamos pelo chão. O mais grave não são as falhas, mas a acomodação, a aceitação mesquinha das coisas erradas. Corremos sempre o perigo de "cochilar", de viver uma vida rasteira, repetitiva, sem ardor. A sacudida faz bem, não é luxo, mas uma necessidade. Infelizes dos acomodados.

A sacudida possui um grande valor pedagógico, ela acorda energias novas, articula forças, faz esperar e caminhar. Sacudida é para quem não quer desperdiçar a vida, o dom maior. A oportunidade da vida é única, não dá para repetir, é bom dar uma olhada na vida que estamos vivendo, na sociedade e no lugar onde moramos, nesse mundo em que estamos. É importante valorizar, primeiro, tudo o que há de bom, para louvar e agradecer. Mas, será que na nossa sociedade atual, na política, na economia, na educação, na segurança, na saúde, na família, as coisas estão todas 100% ? Há algo errado? O quê? Será que esta nossa sociedade não está precisando de uma sacudida? Será que as comunidades, as paróquias e as dioceses não estão precisando de uma sacudida de vez em quando? De que tipo? E, para não falar só dos outros, como estamos nós? Faz bem lembrar que as coisas boas que realizamos para valorizar nossas grandes possibilidades. 

Mas vão também as perguntas: quais as falhas em minha vida? Qual o sentido que estou dando à minha vida? Estou feliz com a vida que estou vivendo? Podemos avançar mais? Sera que não estou também precisando de uma sacudida?. As Santas Missões Populares querem ser uma sacudida. Não uma sacudida qualquer, mas com rumos, com objetivos claros e corajosos, capazes de responder os desafios sociais e eclesiais, assim como os anseios mais autênticos  que estão plantados na natureza humana. Uma sacudida  cujos efeitos positivos deverão continuar sempre . Por isso, a presença das Santas Missões Populares vai continuar, é permanente. As Santas Missões Populares querem tirar as pessoas do anonimato, não querem que as pessoas sejam tratadas como fulano ou sicrano, pois isso destrói sua dignidade e sua personalidade. Querem estabelecer relações personalizadas, fraternas, onde ninguém seja objeto de ninguém. Toda comunidade (Diocese, Paróquia, Associações) com suas estruturas e forças vivas, são convidadas a colocar-se em estado de missão. 

É vencer barreiras, superar bloqueios, panelinhas, grupos fechados; é sair do quintal para mergulhar no meio do povo com ardor missionário, escutando, ajudando, amando, levando os ensinamentos de Jesus Cristo, partilhando e buscando caminhos novos, mais verdadeiros, juntos. É um grande mutirão em defesa da vida de todos. É opção clara pelos excluídos do ponto de vista econômico, social e cultural, bem ao estilo da opção de Jesus Cristo. "A terra tem o suficiente para o sustento de todos, mas não tem o bastante para a ganância de uns poucos" (Gandhi). Nas Santas Missões Populares o povo deixa de ser um mero "consumidor" das pregações oferecidas por uma equipe de Padres. Leigas e Leigos tornam-se protagonistas da ação evangelizadora, porta-vozes de uma mensagem destinada por Deus à toda humanidade. "Hoje a Igreja deve ser uma Igreja "em saída", Todos nós somos convidados a esta nova "saída" missionária: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da Luz do Evangelho" (Papa Francisco). "Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada em ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos. Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido de vida. Se a Igreja está tranquila, significa que algo está errado. Não quero uma Igreja tranquila, quero uma Igreja Missionária" (Papa Francisco)  

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