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sábado, 22 de agosto de 2015

Mangueirão terá festa "indígena" na quarta feira contra o fluminense

Neste domingo (23), começará o returno da Série B. O Papão jogará 19 jogos nesta fase da competição, mas, no momento, o mais importante para os bicolores é o jogo de volta da Copa do Brasil. O Paysandu receberá o Fluminense na próxima quarta-feira (26), no estádio Mangueirão, em Belém. Com o objetivo de reverter o placar de 2 a 1, os bicolores vêm com força máxima para a disputa que vale vaga nas quartas de final da competição.


A Fiel, que não abandona o time, já prepara algumas ações para o jogo de quarta. Uma delas é mostrar o orgulho do paraense em ser chamado de "índio", após comentários polêmicos postados por torcedores tricolores nas redes sociais após o jogo de quinta-feira.
Alguns torcedores bicolores pedem que jogadores do Papão usem cocar no dia do jogo e que a torcida vá ao campo com o rosto pintado.
Paulo Victor Vale, que acompanhou o Papão das arquibancadas do Maracanã, não dá muita importância para essas atitudes preconceituosas. "Acho uma tremenda hipocrisia, não vi ninguém aqui falar de maneira pejorativa de paraense, muito pelo contrário todo mundo parando a gente para conversar querendo saber mais do Paysandu, elogiando a torcida e falando que ganhamos do Boca (lembrando a Libertadores da América de 2003), agora existe casos isolados como todos os tipos de preconceito", explicou.
"Entrar com cocar e outros acessórios indígenas é uma forma de mostrar nossas raízes, o que é muito válido, até porque todos nós somos desentendes de índios”, finalizou Paulo Victor.
O torcedor bicolor Ademir Pereira acredita que a discriminação não está na maioria das pessoas. "O preconceito não é uma regra.  É bacana ver a torcida se organizando, mas, para mim, isso é atestado de complexo, de vítima. Como questão de orgulhar por suas origem, acho magnífico", completou.
"Preconceito existe, sim. No futebol, principalmente. Sempre surgem casos de racismo e de discriminação por origem geográfica ou socioeconômica. A manifestação com os cocares pode até ser bonita e interessante, mas traz o risco de desviar a intenção do que realmente importa: a partida e a obrigação de vencer. A torcida tem que primeiro apoiar o time para que consigamos ganhar e avançar. Isso sim ajudará a calar mais os preconceituosos", opinou Geraldo Souza, mais um torcedor bicolor que irá ao Mangueirão na quarta-feira (26).
Você gostou da ideia da torcida usar cocar no próximo jogo entre Papão e Fluminense?

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