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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O dia de um escrivão de polícia



Todos os dias sai de casa para trabalhar,

Deixando esposa e filhos, seu abrigo, seu lar.
Lá vai ele, como sempre, sua rotina iniciar,
Lutar contra o crime, com a violência confrontar.

Chega para o expediente, ou vai para o plantão,

Não sabe o que o espera nesse triste mundo cão.
Mas tem que trabalhar, é sua sagrada missão.
Zelar pela sociedade, defender o merecido pão.

Mal a labuta começa, mal o sol pôs-se a raiar,

Já chegam os problemas, vários pra iniciar.
Chega alguém esfaqueado, baleado, bêbado, sem parar.
É um atrás do outro, parece nunca acabar.

Ali em seu cartório, ele entra em ação,

Quase nunca com o conforto que exige a profissão.
Ouve um, atende outro, com calma e concentração,
Todos querem estar certos, mas nem todos têm razão.

Inquéritos, flagrantes, termos e cotas que cumprirá,

Intima, ouve, digita, carimba, certifica, sem parar.
Autua, várias vezes, o prazo não pode expirar.
Se não seguir os trâmites, do doutor vai escutar.

E assim, vai batalhando o nosso pobre irmão,

Na interminável luta pelo bem da instituição.
Sabe que é preciso, faz parte da profissão.
Sem reclamar, lá vai ele, mais uma autenticação.

Nosso amigo não se queixa da carga a carregar.

Gosta daquilo que faz e daquilo que fará.
Papéis e mais papéis, ele tem que destrinchar.
Até que o dia termine e retorne ao seu lar.

Assim é a dura vida daquele que com razão,

Pede condições de trabalho, um pouco mais de atenção.
Pois ele escreve a história da Polícia, como não?
O herói que ora descrevo, nosso amigo Escrivão


A família Paramazonas parabeniza todos os Escrivães de Polícia pelo seu dia. Profissionais que muitas vezes, pouco reconhecidos na estrutura da Segurança Pública, mas de uma importância vital para o bom desempenho da atividade investigatória no que diz respeito a elaboração dos autos que são enviados à justiça. Como parte desta seletiva família, dediquei 26 anos de minha vida atuando nas mais diversas investigações que minha função se fazia necessária. Se tivesse de recomeçar tudo novamente, optaria novamente pela função de Escrivão, muito embora sabendo do sacrifício que a função exige, a recompensa vem quando você começa a entender que a paciência e a arte de ouvir e sentir o pulsar de cada sentimento e emoção da outra parte, o torna um excelente profissional.


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