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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

UMA JUÍZA, VINTE E UM TIROS E A MORTE COMO META.


























A juíza foi morta às 23h45 de quinta (11/08), quando chegava em sua casa após uma sessão no fórum de São Gonçalo, na região metropolitana. De acordo com o delegado Felipe Ettore, responsável pela investigação do assassinato, Acioli foi morta com 21 disparos por um procedimento de emboscada.

Segundo a polícia, imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que os criminosos fugiam após o crime. Testemunhas afirmaram que eles estavam em dois carros e duas motos, mas o número exato de criminosos que participaram da ação ainda é desconhecido.

A polícia não descarta nenhuma linha de investigação. Há suspeitas contra milícias, grupos de extermínio, agiotas, máfias de vans e até de crime passional.

A juíza, além de ter sofrido várias ameaças por causa de suas decisões rigorosas contra policiais corruptos --estava na "lista negra" de um traficante--, teve registros de agressão do namorado, o cabo da PM Marcelo Poubel, em pelo menos duas ocasiões






A Diretoria do Paramazonas manifesta integral solidariedade neste momento de dor e consternação à família, colegas e amigos da exemplar juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, mártir da magistratura no combate ao crime, que, foi assassinada brutal e covardemente a tiros na localidade de Timbau, em Piratininga, Niterói-RJ, e exige a cabal apuração dos fatos e a punição exemplar dos culpados de um crime que atinge os fundamentos do Estado.




Para o Presidente do Paramazonas Sr. Ronald Brito "o absurdo assassinato da juíza Patrícia Acioli foi um claro e inaceitável atentado contra a democracia. Os projéteis que tiraram sua vida atingiram, também, a dignidade de todos os brasileiros. Feriram os direitos mais profundos inerentes à cidadania e afrontaram as instituições,peço às autoridades apuração rápida e punição rigorosa dos assassinos, encaminho minha solidariedade e sinceras condolências a família".

Enfatiza a diretora social do Paramazoanas Professora Adria que "mais do que nunca, os juízes precisam do apoio da sociedade para cumprir sua tarefa como guardiã da Justiça, em defesa do Estado de Direito e em favor de um país mais seguro, menos violento e capaz de garantir ao seu povo um dos mais essenciais direitos, que é o de ir e vir. Precisamos ter absoluta consciência de que é possível transformar nossa pátria numa terra onde nenhuma pessoa tenha sua vida ameaçada simplesmente por realizar o seu trabalho com eficiência, compromisso e responsabilidade".



Segundo o nosso Diretor Social Joel "a morte da juíza Patrícia Lourival Acioli fomentou o debate a respeito da insegurança a que estão submetidos os juízes e promotores que ousam desafiar os interesses de grupos criminosos. Muito se falou também que a morte da juíza é um atentado contra a própria sociedade. Palavras que, mesmo verdadeiras, expressam apenas o discurso hipócrita de autoridades omissas e ausentes diante do claro descumprimento de suas obrigações mais básicas".




O diretor Social Moisés expressa sua indignação com o fato afirmando que " o assassinato da juíza Patrícia Acioli é o ato intimidatório supremo e o expediente mais comum usado por esses grupos para impor o terror e manter a sociedade de joelhos diante de suas ameaças e de sua própria existência".





Contudo, enquanto o Judiciário e o legislativo continuarem ruminando apenas a obtenção de privilégios e regalos; deixando de lado suas funções primordiais mais juízes e mais cidadãos honestos se verão sob a mira do crime, da desesperança e do terror.
Pense nisso.

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